sábado, 26 de fevereiro de 2011

Vinte e cinco de fevereiro

Caminhar é sempre deixar para trás.
E deixar é sempre perda.
A vida que parece não se importar
Torna-se a mais perigosa passagem
Para aquele que nunca chega.
Porque caminhar é sempre deixar para trás.
E deixar é sempre um conquista.
Há de se convir que, com as mãos vazias,
haverá sempre um novo passo, um novo dia,
Um novo destino em vista.



Nenhum comentário: