quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Doze de janeiro


Ah, que deste céu vem o castigo
e quantos pra este céu agora estão indo?

Quantos destes pingos são lágrimas órfas de quem chora lá fora?
Há um povo que chove tão fortemente
que não há quem não sinta o que de fato eles sentem.

E será? Será que na correnteza dos dias,
há um fio que segura o solo das suas mentes?
Quem é capaz de suportar o vento quando já não existem raízes fincadas?

E a chuva, tão bela, castiga.
E carrega as pequenas saídas
dos que já não tinham nada.

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