sábado, 15 de janeiro de 2011

Quinze de janeiro

Se hoje fecho os meus olhos
se sinto o que vejo
se o tempo e desejo nos deram um nó,

Se a tormenta da noite, se o pó dos momentos
se o canto dos pássaros já não nos soa,
eu vejo de longe o meu desejo
retratado em outra pessoa.

Porque foste o segredo que eu sempre guardei
O silêncio da chuva que eu não me molhei
Se hoje fecho os meus olhos
Se sinto o que vejo
Ignoro o silêncio do nosso desejo.

Porque foste sagrado,
Por que tinhas que ir?
Nessa chuva em silêncio,

Hoje quero dormir.

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