segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Vinte e três de janeiro

Encontro no fim da hora um pouco mais de liberdade.
Deixo o pouco que sobra, e o nosso futuro para mais tarde.
É tarde demais.
A lua já beira a rua, como o menino que pede esmola.
A vida é eterna surpresa, nesse mundo que é eterna escola.
É cedo demais.
O sangue que corre e que jorra
E os barcos que saem mais cedo do cais.
Nada vigia ou controla, não param-se as horas pra gente dormir.
O destino que haja na aurora, levanta o sorriso que não há de partir.
É lindo demais.

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