domingo, 2 de janeiro de 2011

Dois de janeiro


O Lula lá já não está.
Ele acordou em outro ar, num concreto realismo,
longe das luzes do Planalto, onde fora o seu lugar.

O Lula lá já não está.
Vestindo saias, o poder hoje acorda cedo
Dando início a um novo enredo
onde o povo só espera não sambar.

O Lula lá já não está.
Há companheiros órfãos por todo lugar.
Calçando salto alto, hoje o poder aprende
a se equilibrar.

O Lulá lá já não está.
E há quem diga que lá sempre o vê.

Por trás das cortinas,
à frente da orquestra
nos bastidores dessa tv.

Hoje começa um novo início.
e o que foi marcado ficará.
Há mãos de mulher sobre o estandarte,
Mas o Lula lá ainda está.


( ao som de "Roda Viva", Chico Buarque)

Um comentário:

FlapLop disse...

Olá. Encontrei o blog indo de lista em lista dos conhecidos ou interessantes do twitter.
Gostei da idéia, espero que consiga, e adorei esste poema!
(:
De agora em diante, tô seguindo! rsrs