quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vinte e oito de outubro

Não olhe com teus olhos aflitos
observando as palavras frias as quais recito
meu poema pobre por tanto te amar,

não me obrigue a tirar a roupa
a esconder o sol para te ver voar

já não era hora de deixar morrer
um amor, que jaz ao chão, terminantemente inacabado

com o gosto de comida azeda,
com a boca seca...
envenenado.

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