quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Trinta e um de outubro

Quão bela tu és,
com teu vasto sorriso,
teus peitos, vestidos,
tua nudez de alma leve e escorregadia

tu que fazes nascer meu dia
escancaras tua alegria sobre minha sombra cinza
e não há escuridão onde habita tua face,
onde repousam teus olhos, não há neblina.

Era somente menina,
e eu, velho poeta,
desaprendi a escrever.

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