terça-feira, 15 de março de 2011

Quatorze de março

Tudo que eu tenho é nada,
é pouco diante de tudo que vejo
quanto ao desejo, procuro estar distante,
pois mais adiante há uma curva perigosa.
Silenciosa, faço barulho por onde passo
e sei que, dos meus traços, rabisco um mar sem jeito
que eu mergulho, que me lanço como posso
que me mostra que, ao meu modo,
tudo pode ser perfeito.





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