Se já não sei te escrever, aceito o silêncio
que por dentro me prova o quão apagada ficaste,
E, por mais duro que seja,
não dói.
Distante, aceito a aproximação
como se eu tomasse um copo cheio de nada,
transbordado de falta,
um eco sem fim.
Parado, aceito a velocidade em que o tempo corre
E já não te espero pelas horas como antes fazia,
Sabe, pequena,
dentro de toda a tristeza que me causaste
havia um punhado maior de alegria.
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