quinta-feira, 31 de março de 2011

Vinte e nove de março

Como um jardim de flores secas,
você se ergue de toda a falta que te faz
Vivendo perdido 
aonde o cheiro inebria
aonde a nostalgia te traz paz

Ah, mas que maldita a paz que termina
sempre que eu viro a esquina
dos meus pensamentos

E que, ao final,
 só enxergo a neblina
nesta imensa ruína
dos teus sentimentos.

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