sábado, 26 de março de 2011

Vinte e quatro de março

Em algum momento da vida eu perdi um pouco de mim,
rastejando, se foi como uma cobra no chão
a gente vai embora aos poucos, menino
eu nunca me esqueci
que de mim levaram embora a solidão.
E só quem sabe como é ser só
poderia enxergar o que o futuro me traria,
que hoje o sol me diz bom dia todas as manhãs.

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