quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Três de outubro

Não há mais certeza sobre aquilo que teus olhos teimam em ver
- gaivota ao longe, amor pingando no chão, caindo das nuvens
uma voz suavemente gritando que sonhos são gotas de chuva -
basta esticarmos as mãos para tocá-los.
De repente, você se encontra no meio das verdades inventadas
do chão da calçada molhada,
de sonhos e lágrimas caídas
De portas de entrada, de becos sem saída
aonde o riso faz-se dor e vice e versa.
Quando não há mais certezas ou sonhos pingados na mão
já não importando aquilo que não mais te interessa
a vida passa enquanto os olhos bambeiam
enquanto eu faço passeio
por quem não mais regressa.

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