quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Quatro de outubro

Escrevo-te uns versos sem rima
para que não se apague a luz do teu caminho
pois eu estou aqui ainda
mesmo sozinho.
Escrevo-te uns versos pequenos
para que se lembre do que não conseguimos ser
e talvez, um dia seremos,
mas hoje, acabou agora.
E já estava na hora,
O sol sumiu
A lua voltou
grande e alaranjada,
como se já não ocorresse mais nada
um dia peguei-me doando-a para ti,
Mas hoje 
ela é minha companhia.
E que amanheça o dia,
Para eu poder ver o cantar do pássaro
E poder ouvir os raios do sol
E sentir o azul do céu.
Há uma página em branco na nossa frente,
Onde não nos cabe mais amar.
Mas me bate uma saudade de repente
mas na lembrança ela vai morar.

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