quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Nove de outubro

São tantas linhas, cordas bambas
e tenho tantos pés para equilibrar-se nelas
sou tão criança com medo do escuro
e o barulho da chuva me distrai,
E ninguém pode ver o quanto mudo,
que escondida em meu casulo,
pinto minhas cores com o tempo
que vem e vai.

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