domingo, 10 de julho de 2011

Oito de julho

Quando a chuva limpar o céu lá fora
volte para ver o sol que andei pintando
pois quando você parte, a vida devora
o tempo que chora
nosso desencontro.
E que ele te aqueça noite e dia,
como se seus raios fossem meus braços distantes
pois o frio que hoje posso sentir,
sem que você esteja aqui
não se compara com o calor de um instante.
Há de convir que, o céu azul
o vento ameno e sol brilhando lá de cima,
lembram-te a vida que deixamos 
para vingar nosso amor
em dias cinzas.

Um comentário:

Fabio Dias Rezende disse...

Linda poesia! Uma maravilha de composição! Tens um enorme talento e vais muito longe, Mariana! Um abraço